Semana da Independência
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Como podem afirmar diversos historiadores e pesquisadores, o início do movimento musical chamado Bossa Nova é cheio de estórias e lendas, divergindo as opiniões daqueles que tentam afirmar exatamente como ele surgiu. O que não pode ser contestado, sem dúvida, foi a participação de Nara Leão na repercussão desse cenário nos anos 60. A musa da Bossa Nova, como ficou conhecida mais tarde, vivia na refinada área do sul de Copacabana e o apartamento dos seus pais era famoso por ser frequentado por músicos, poetas e pensadores da região como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e Ronaldo Bôscoli- seu namorado na época. Foi nesse ambiente arejado pela brisa salgada do principal cartão postal do Rio de Janeiro, onde aconteceu a química que daria novas caras à música brasileira e a tornaria ainda mais conhecida pelo mundo.
Dotada de belíssima voz e grande talento com o violão, o qual ela também chamava de namorado, Nara e seus amigos da Bossa saíram do apartamento e começaram a se apresentar em locais modestos como faculdades e pequenos shows estudantis. A novidade logo foi percebida pela alta classe cultural carioca que os convidava para tocar em ambientes mais sofisticados. Nara, sempre tímida, sentia-se pouco a vontade diante do público, chegando a se apresentar de costas para a platéia.
Devido ao rompimento de relacionamentos com Bôscoli, Nara muda de ares buscando independência e liberdade artística, mixando a singeleza da Bossa à outros elementos como o samba de morro e música de protesto, principalmente quando se aproximou de intelectuais e estudantes de esquerda. Nesse período ela foi para o teatro e fez fama em musicais como Pobre Menina Rica e Opinião que lhe consagraram como a principal referência feminina do canto bossa-novista.
Suas mudanças não pararam por aí. Logo mais ela se envolveria com o desregrado movimento tropicalista e outros gêneros da MPB, chegando a interpretar músicas de Roberto Carlos. Desde 1964, ela lançou 26 álbuns. Em 1989 ela gravou seu disco de despedida chamado My Foolish Heart, interpretando versões de clássicos americanos. No mesmo ano ela faleceu vítima de um tumor cerebral inoperável com o qual vinha lutando por dez anos.
No vídeo abaixo, Nara Leão interpreta "Insensatez" de Tom Jobim no programa Ensaio.
Dotada de belíssima voz e grande talento com o violão, o qual ela também chamava de namorado, Nara e seus amigos da Bossa saíram do apartamento e começaram a se apresentar em locais modestos como faculdades e pequenos shows estudantis. A novidade logo foi percebida pela alta classe cultural carioca que os convidava para tocar em ambientes mais sofisticados. Nara, sempre tímida, sentia-se pouco a vontade diante do público, chegando a se apresentar de costas para a platéia.
Devido ao rompimento de relacionamentos com Bôscoli, Nara muda de ares buscando independência e liberdade artística, mixando a singeleza da Bossa à outros elementos como o samba de morro e música de protesto, principalmente quando se aproximou de intelectuais e estudantes de esquerda. Nesse período ela foi para o teatro e fez fama em musicais como Pobre Menina Rica e Opinião que lhe consagraram como a principal referência feminina do canto bossa-novista.
Suas mudanças não pararam por aí. Logo mais ela se envolveria com o desregrado movimento tropicalista e outros gêneros da MPB, chegando a interpretar músicas de Roberto Carlos. Desde 1964, ela lançou 26 álbuns. Em 1989 ela gravou seu disco de despedida chamado My Foolish Heart, interpretando versões de clássicos americanos. No mesmo ano ela faleceu vítima de um tumor cerebral inoperável com o qual vinha lutando por dez anos.
No vídeo abaixo, Nara Leão interpreta "Insensatez" de Tom Jobim no programa Ensaio.
Curiosidade 1: Essa música também entrou para a trilha sonora do filme A Estrada Perdida de David Lynch.
Curiosidade 2: O termo "bossa", gíria que significa qualidade peculiar de algo ou alguém, que os distingue de um outro, foi usado pela primeira vez nos anos 30 na música Coisas Nossas do cantor e compositor Noel Rosa.
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