Semana da Independência
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Entre os anos 78 e 81 ela fez uma série de viagens pelo Brasil e em suas andanças por Rondônia, conheceu e se apaixonou pelos povos indígenas da região. Passando a conviver com eles, ela procurou compreender e pesquisar seus hábitos, cultura e sua relação com o ambiente. A partir desse ponto sua música fundiu-se com seu respeito e admiração pelos indígenas e ela se tornou então reconhecida como representante desses povos, inclusive foi premiada por esses trabalhos, como no CD “IHU, Todos os Sons”, concedido pela Academia Alemã de Crítica (SchallplattenKritik). Além de sua música convencional, Marlui também compõe trilhas sonoras de filmes. Entre eles: "Brincando nos Campos do Senhor" de 1991 e "Hans Staden" de 2000.
Atualmente a cantora dirige a Associação IHU Pro Música e Arte Indígenas e é integrante do ANIMA, um grupo musical que faz musica medieval e renascentista com instrumentos antigos, misturando elementos indígenas e folclóricos brasileiros. O mais novo trabalho desse grupo se chama Donzela Guerreira. Nesse projeto eles exploram o mito da "donzela guerreira", uma personagem arquetípica presente em todas as culturas e épocas: a mulher que corta seu cabelo, veste uma armadura e se faz passar por homem, como por exemplo a francesa Joana Darc, a chinesa Mu-lan, a Princesa Éowyn de "O Senhor dos Anéis" e aqui no Brasil, Diadorim do livro "Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa.
Abaixo, uma entrevista musical onde pode ser conferida a beleza do trabalho do ANIMA com Marlui Miranda.
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Nascida no Ceará em 1949, Marlui tem realizado por anos um sério trabalho de difusão e valorização da música e cultura indígena brasileira. Violonista desde a infância, ela tem uma longa carreira artística que começou em Brasília, onde ganhou prêmio como intérprete e compositora no Festival Estudantil da Universidade de Brasília quando estudava Arquitetura. Mudando-se para o Rio de Janeiro, ela se tornou parceira musical de nomes como Egberto Gismonti, Taiguara e Jards Macalé.
Entre os anos 78 e 81 ela fez uma série de viagens pelo Brasil e em suas andanças por Rondônia, conheceu e se apaixonou pelos povos indígenas da região. Passando a conviver com eles, ela procurou compreender e pesquisar seus hábitos, cultura e sua relação com o ambiente. A partir desse ponto sua música fundiu-se com seu respeito e admiração pelos indígenas e ela se tornou então reconhecida como representante desses povos, inclusive foi premiada por esses trabalhos, como no CD “IHU, Todos os Sons”, concedido pela Academia Alemã de Crítica (SchallplattenKritik). Além de sua música convencional, Marlui também compõe trilhas sonoras de filmes. Entre eles: "Brincando nos Campos do Senhor" de 1991 e "Hans Staden" de 2000.
Atualmente a cantora dirige a Associação IHU Pro Música e Arte Indígenas e é integrante do ANIMA, um grupo musical que faz musica medieval e renascentista com instrumentos antigos, misturando elementos indígenas e folclóricos brasileiros. O mais novo trabalho desse grupo se chama Donzela Guerreira. Nesse projeto eles exploram o mito da "donzela guerreira", uma personagem arquetípica presente em todas as culturas e épocas: a mulher que corta seu cabelo, veste uma armadura e se faz passar por homem, como por exemplo a francesa Joana Darc, a chinesa Mu-lan, a Princesa Éowyn de "O Senhor dos Anéis" e aqui no Brasil, Diadorim do livro "Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa.
Abaixo, uma entrevista musical onde pode ser conferida a beleza do trabalho do ANIMA com Marlui Miranda.
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