Elisabeta Rizea

13 de set. de 2010 Postado por Fernando
Semana Romena

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“Depois que tiraram a mesa debaixo dos meus pés, eles começaram a me bater com um pau até que eu sangrasse. Então eles quebraram algumas costelas minhas, e eu desmaiei.” - Elisabeta Rizea

Filha de camponeses que viviam em uma simples cabana num pequeno lote de terra, ela teve que desistir de sua propriedade, a fim de implementar a agricultura coletiva imposta pelo exército soviético no final da II Guerra Mundial em 1945. Discordando da posição do governo ditador, Elisabeta e seu marido juntaram-se a um grupo de resistência anti-comunista que se refugiavam nas florestas e montanhas de Fagaras. Sua tarefa nesse grupo era a de fornecer alimentos e suprimentos.

Após ser capturada pela milícia romena em 1952, ela foi declarada “inimiga pública” e condenada a morte por se recusar a dar informações sobre os outros partidários. Após ser presa, sua pena foi comutada várias vezes, mas em 1964 ela finalmente foi liberada sob os termos de uma anistia geral.

Durante seus doze anos passados na prisão, ela foi submetida a várias formas de tortura: ela foi pendurada pelos cabelos com um gancho, espancada com uma pá, teve as costelas quebradas, foi escalpelada e queimada. Quando saiu da prisão, ela não tinha cabelo e não podia andar, pois seus joelhos foram destruídos pela tortura.

Após a Revolução Romena de 1989, ela se tornou símbolo da resistência anti-comunista em seu país sendo considerada uma das mais importantes personalidades Romenas de todos os tempos.

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