Semana do Quadrinho Nacional
Eles são Goseki Kojima, Kazuo Koike e Norihiro Yagi.
Acho que o material mais próximo de um mangá que eu tive nas mãos na minha infância foi o Robô Gigante do Watson Portella. E era sensacional. Fora isso, material oriental só na TV mesmo. Olha só que constatação vergonhosa. Sabe quando eu fui ler de verdade uma série inteira de mangá pela primeira vez. Uns três anos atrás. S-é-r-i-o!
Claro que lá por volta da virada do século eu já havia folheado alguns e me divertia por ter que lê-los de trás pra frente. A fita VHS parecia ser de Vênus, mas o mundo dos mangas realmente não era tão distante, estava lá em frente a padaria com o pequeno jornaleiro. Eu também tinha um amigo que colecionava “Love Hina” e outro que gostava dessas histórias de Mechas e tal. Comédia romântica e sci-fi não são meus gêneros favoritos, por isso acho que eu nunca me interessei em consumi-los. Um dia eu visitei um conhecido e vi na prateira de sua estante uma coleção inteira de um certo mangá. Se chamava O Lobo Solitário. Eu perguntei - O que é isso? Ele respondeu – A melhor coisa que eu já li. Quer emprestado? Eu disse - Sim!
Hoje quando eu falo de Lobo Solitário pra alguém, adivinha como eu o apresento? A melhor coisa que eu já li. Digo também que essa obra foi publicada originalmente nos anos 70 e foi escrita por Kazuo Koike e ilustrada a nanquim por Goseki Kojima. Só isso. Por que é tão boa? Eu não vou tentar explicar. Simplesmente leia. Você deve ler. =)
Depois de lê-la eu fiquei mais entusiasmado com esse gênero e como de costume, busquei algo mais. Como fã de RPG e coisas medievais, acabei um dia topando com um grupo de loiras magrinhas com espadas gigantes que caçavam monstros disfarçados de pessoas normais. Parece coisa de adolescente, né? Mas não é. Irônico, emocionante e dramático, o mangá Claymore, escrito e desenhado belissimamente por Norihiro Yagi é também o tipo de coisa que fica difícil fazer mais do que indicar.
O estilo de narrativa do mangá japonês é tão cativante que torna belas as histórias mais simples. Quando então ele apresenta também uma trama interessante, com personagem carismáticos, você não apenas lê uma história, você vive uma experiência fantástica que literalmente corre na contra-mão das leituras convencionais.
Antes de saber quem era Ozamu Tezuka, o pai do mangá, ou mesmo conhecer os termos mangá ou animê, eu me divertia muito sentado no chão da sala da minha casa, comendo biscoito de maisena com chá mate gelado, assistindo O Garoto Biônico, A Princesa e o Cavaleiro, Judoca, Sawamú e outros “desenhos japoneses”. Bem antes da época dos “P2P's” eu tive a oportunidade de assistir uma fita de VHS lotada de episódios de Dragon Ball Z gravado em “EP” da televisão, que um amigo de um conhecido mandou do Japão. Mesmo sem entender nada eu achei aquilo maravilhoso. Era muito exótico, inclusive porque estava gravado também trechos dos intervalos comerciais. Aquela fita japonesa parecia ter vindo Vênus.
Acho que o material mais próximo de um mangá que eu tive nas mãos na minha infância foi o Robô Gigante do Watson Portella. E era sensacional. Fora isso, material oriental só na TV mesmo. Olha só que constatação vergonhosa. Sabe quando eu fui ler de verdade uma série inteira de mangá pela primeira vez. Uns três anos atrás. S-é-r-i-o!
Claro que lá por volta da virada do século eu já havia folheado alguns e me divertia por ter que lê-los de trás pra frente. A fita VHS parecia ser de Vênus, mas o mundo dos mangas realmente não era tão distante, estava lá em frente a padaria com o pequeno jornaleiro. Eu também tinha um amigo que colecionava “Love Hina” e outro que gostava dessas histórias de Mechas e tal. Comédia romântica e sci-fi não são meus gêneros favoritos, por isso acho que eu nunca me interessei em consumi-los. Um dia eu visitei um conhecido e vi na prateira de sua estante uma coleção inteira de um certo mangá. Se chamava O Lobo Solitário. Eu perguntei - O que é isso? Ele respondeu – A melhor coisa que eu já li. Quer emprestado? Eu disse - Sim!
Hoje quando eu falo de Lobo Solitário pra alguém, adivinha como eu o apresento? A melhor coisa que eu já li. Digo também que essa obra foi publicada originalmente nos anos 70 e foi escrita por Kazuo Koike e ilustrada a nanquim por Goseki Kojima. Só isso. Por que é tão boa? Eu não vou tentar explicar. Simplesmente leia. Você deve ler. =)
Depois de lê-la eu fiquei mais entusiasmado com esse gênero e como de costume, busquei algo mais. Como fã de RPG e coisas medievais, acabei um dia topando com um grupo de loiras magrinhas com espadas gigantes que caçavam monstros disfarçados de pessoas normais. Parece coisa de adolescente, né? Mas não é. Irônico, emocionante e dramático, o mangá Claymore, escrito e desenhado belissimamente por Norihiro Yagi é também o tipo de coisa que fica difícil fazer mais do que indicar.
O estilo de narrativa do mangá japonês é tão cativante que torna belas as histórias mais simples. Quando então ele apresenta também uma trama interessante, com personagem carismáticos, você não apenas lê uma história, você vive uma experiência fantástica que literalmente corre na contra-mão das leituras convencionais.
29 de janeiro de 2011 às 07:01
A dupla do Lobo Solitário!!! E eu nem precisei pedir!...
Outra produção que concordo mesmo com você.
E Claymore também!
29 de janeiro de 2011 às 14:47
É difícil não gostar, né? Valeu! =)