"No campo político é preciso manter a lucidez, mesmo que isso pareça uma espécie de loucura, num contexto em que a loucura é a norma. No campo literário estou a favor da loucura, da fantasia, dos fantasmas, dos mitos." - Mario Vargas Llosa
Escritor, jornalista e ensaista peruano, Jorge Mario Pedro Vargas Llosa já recebeu muitos prêmios pelo seu trabalho como escritor. O último deles foi o Nobel de Literatura em 2010.
Lenda viva do wrestling internacional, o fijiano Superfly criou o movimento acrobático que passou a ser sua marca registrada, o chamado high fly, no qual ele sobe no canto do ringue e “voa” sobre o oponente, aterrizando de bruços. Atualmente, embora aposentado, ele continua participando de eventuais programas. Em 2009, já com 65 anos, ele foi escalado para a apresentação anual Wrestlemania e tornou-se o lutador mais velho da história que participou do espetáculo.
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No dia 1 de Setembro de 1969 Muamar-al-Kadafi assumiu a liderança de estado da Líbia e lá permanece até a data dessa postagem. Nos últimos meses o mundo todo tem acompanhado os conflitos sangrentos que estão acontecendo naquele pais, devido a manifestação do povo pedindo a renúncia do líder. Aqui no Brasil esse evento gerou um outro tipo de conflito, não de ordem política, mas ortográfica: Qual a tradução correta para o sobrenome de Muamar? Uns dizem Gaddafi, outros Kadafi ou Qaddafi, entre outros...
O jornal OESP publicou uma matéria que pode ser esclarecedora. Segue o link: Os 1001 nomes de Kadafi.
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Atualmente, as pessoas não sabem as histórias de seus pais e avós, quanto mais de seus descendentes mais antigos. Ao contrário da cultura indígena, a pedagogia atual não tem o enfoque na formação da alma, na ética do clã mais antigo”.
- Kaká Werá
Kaká descende das tribos Kaitité e Kaxixó e nasceu no bairro de Parelheiros em São Paulo, onde ainda hoje existe um agrupamento de índios desaldeados. Desde cedo ele demonstrou muito interesse pela sua raíz étnica e sempre esteve envolvido diretamente tanto nas tradições culturais e nos princípios ambientais do seu povo, como também em movimentos estudantis.
Hoje, como escritor, ambientalista, conferencista internacional e indianista, Kaká é uma respeitável autoridade nos assuntos sobre diversidade cultural, sustentabilidade e responsabilidade social. Em suas palestras ele discorre sobre a importância da compreensão da cultura indígena, principalmente com relação as formas de aprendizagem, que valorizam a vivência por meio dos mitos e da contação de histórias, ao invés das comuns decorebas. Um dos seus feitos foi a idealização de uma oca-escola onde, através de um processo imersivo, ele ensina aos professores os encantos da cultura indígena original e suas aplicações contemporâneas, que se contrastam com as informações folclorizadas e antiquadas dos livros escolares.
Ele também é o fundador do Instituto Arapoty, cuja missão é difundir o saber ancestral das culturas indígenas e promover apoios para essas comunidades, e desde 1998 ele leciona na Universidade da Paz (UNIPAZ).
Graham é um ator canadense descendente da tribo indígena Oneida, os nativos da região onde hoje está a cidade de Nova York. Nos filmes onde atua, ele geralmente representa marcantes papéis de índios como em Dança com os Lobos (1990), À Espera de um Milagre (1999) e recentemente, Lua Nova (2009) da série Crepúsculo.
Cacique Raoni com Lula Cacique Raoni com Jacques Chirac Cacique Raoni com príncipe Charles Cacique Raoni com o ator Arnold Schwarzenegger e o diretor James Cameron Cacique Raoni com o cantor Sting Cacique Raoni com Luiza Brunet Cacique Raoni com o diretor Jean-Pierre Dutilleux Seria esse discreto botoque o segredo do seu marketing pessoal?
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O ícone da resistência indígena contra a colonização da América do Norte, buscou forças para lutar na dor pela perda de sua famíla, assassinada por tropas mexicanas e fez da vingança o seu estilo de vida. O chefe Gerônimo, líder da tribo Chiricahia Apache, resistiu ao avanço dos colonizadores por vinte e oito anos, tornando-se uma lenda cultuada pelos indígenas e temida pelos brancos.
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"Sertões onde nunca pisou homem civilizado já figuram nos registos públicos como pertencentes aos cidadãos A ou B; mais tarde ou mais cedo, conforme lhes soprar o vento dos interesses pessoais, esses proprietários expelirão dali os índios que, por uma inversão monstruosa dos fatos, da razão e da moral, serão então considerados e tratados como se fossem eles os intrusos salteadores e ladrões." - Cândido Rondon
Cândido Mariano da Silva Rondon era Mato-grossense, descendente de índios Terena, Borôro e Guaná. Em 1881, por volta dos 16 anos, ele ingressou no exército e nove anos depois graduou-se como bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais. Como chefe da Comissão de Construção das Linhas Telegráficas do Mato Grosso, ele foi encarregado de instalar milhares de quilômetros de linhas pelo interior do Brasil. Durante esse processo ele fez levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e lingüísticos da região alcançada pelo trabalho. Essas contribuições científicas lhe rendeu várias condecorações no Brasil e no exterior.
Seguindo por territórios fechados do interior brasileiro, as instalações teriam que cruzar o território do seu próprio povo, os índios Borôro que, devido a um histórico de massacres pelos homens brancos, ofereciam resistência ao progresso do telégrafo. Nesse contato, movido pelos seus ideais positivistas que aprendera com seu professor Benjamim Constant e pela causa indígena, ao invés de dizimar, Rondon iniciou uma ação de integração pacífica do índio à sociedade brasileira. Como ele sempre dizia: “Morrer, se preciso for; matar, nunca”.
Entre seus feitos, ele demarcou as terras indígenas, fundou escolas e garantiu serviço a muitos indígenas nas obras do telégrafo; configurou um corpo de normas e técnicas de pacificação e assim, ele "pacificou" diversas tribos consideradas hostis; assumiu a presidência do recém-criado Conselho Nacional de Proteção ao Índio; publicou o livro Índios do Brasil, em três volumes, editado pelo Ministério da Agricultura; em 1952, Rondon apresentou ao Presidente Getúlio Vargas o projeto de criação do Parque do Xingú e participou da criação do Museu do Índio.
O Território Federal antes chamado Guaporé recebeu o nome de Rondônia em sua homenagem e hoje , o Marechal é conhecido como o Pai dos Índios Brasileiros.
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Edinaldo Batista Libânio, apelidado de Grafite, começou sua carreira de futebolista profissional no clube Matonense, passando pelo São Paulo FC onde foi campeão no "Paulista" e na "Libertadores", ambos em 2005 e atualmente joga no clube Wolfsburg na Alemanha. Em 2009 ele foi eleito o melhor jogador do campeonato alemão e também foi o artilheiro, com 29 gols.
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Fred “Curly” Neal é conhecido como o mais famoso jogador de basquetebol do clube norte-americano “Globetrotters”, tendo participado de 22 temporadas, de 1963 à 1985. Esse time reúne jogadores que além de grandes profissionais, também se destacam por suas acrobacias extremas com a bola. Até hoje os Globetrotters tem viajado pelo mundo exibindo impressionantes habilidades em verdadeiros espetáculos.
Uma divertida série de animação de 1979 adaptou alguns jogadores clássicos em uma versão com super poderes. Nos Super Globetrotters, Curly Neal era o "Homem Esfera".
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A bailarina norte-americana foi a precursora da dança moderna. Seguindo seu próprio caminho, ela rompeu as barreiras clássicas e inovou seu estilo buscando referências fora do mundo da dança. Usando roupas largas, cabelo solto e pés descalços, ela improvisava coreografias baseando-se nos elementos da natureza como o movimento das ondas, a tempestade e formas das plantas, além disso ela também inspirou-se em gravuras de dançarinas da Grécia antiga. Fonte: pco.org.br
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“Eu faço arte não porque quero ser rico ou famoso, eu faço arte porque tenho que fazer. Eu não sei como você chama isso na sua língua. Aqui nós chamamos de “Panggilan Jiwa – o chamado da alma.” - Affandi Alguns artistas, principalmente os iniciantes, que buscam originalidade ou tentam desenvolver certa personalidade em suas obras, comentam brincando que trabalham dia após dia em seus ateliês esperando por um momento especial chamado de “acidente revelador”. Foi algo assim que aconteceu com o pintor indonésio Affandi. Certo dia, irritado por não conseguir encontrar sua ferramenta, ele aplicou tinta na tela diretamente do tubo, usando as mãos para espalha-la. Nesse lance espontâneo ele encontrou a técnica que o tornaria o primeiro artista da Indonésia a alcançar fama internacional por sua originalidade. Tão original foi esse estilo que até hoje, depois de 20 anos de sua morte, os artistas indonésios o copiam, criando um movimento chamado “Affandismo”. Na pequena província de Yogyakarta está localizado o Museu Affandi que conta com cerca de 250 obras do autor. Esse local também foi sua casa, construida por ele mesmo. O pintor passou a maior parte de sua vida sentado do lado de fora do estabelecimento, convivendo com a família e amigos. Seguindo o seu desejo, que era estar para sempre cercado pelas suas obras e as pessoas que amava, após o seu falecimento, o artista foi enterrado nos fundamentos do museu.
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"Eu sou 100% palestino e 100% judeu”. - Juliano Mer-Khamis
O ator, diretor e ativista nasceu na cidade de Nazaré em Israel. Seu pai era árabe cristão e sua mãe uma judia ativista pelos direitos dos palestinos. Ele trabalhou em dezenas de filmes israelitas, americanos e canadenses e por fim inaugurou um teatro comunitário chamado “O Teatro da Liberdade” para continuar o trabalho de sua mãe, que acolhia crianças no campo de refugiados palestinos em Jenin com o intuito de usar o processo criativo teatral no desenvolvimento de confiança, habilidades e auto-conhecimento. Desde 2006 Juliano atuava diretamente nesse projeto e lutava pela paz e a união entre judeus e árabes, porém ele estava recebendo diversas ameaças das forças palestinas que o acusavam de ser um espião israelense...
No dia 04 de Abril de 2011, ao sair do Teatro da Liberdade, as cortinas se fecharam para sempre para o artista. Alvejado por atiradores mas-carados (como sempre), Juliano faleceu aos 52 anos.
O vídeo abaixo mostra um pouco do seu trabalho. Não deixe de conferir o porquê de tamanha violência contra ele.
Nota: O histórico conflito entre palestinos e israelitas perduram por gerações. Muitos nascem, lutam e morrem nessa guerra sem entender o porquê disso tudo. Poucos seres humanos pensantes e maduros como Juliano se posicionam contra essa briguinha racial infantil e tentam fazer diferença propondo diálogos, arte, poesia, SANIDADE, enfim.... vida. Em honra a essa admirável figura que carregou até em seu sangue o símbolo da solução para essas guerras ignorantes, considerarei ele na grade dos países o que ele afirmou ser e lutou para que os dois povos que o originaram fossem - um só. Aqui Juliano Mer-Khamis representará tanto Israel como a Palestina.
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Horácio Quiroga foi um dos mais importantes escritores modernistas do Uruguai e da América Latina. Horror, melancolia e surpresas macabras são ingredientes sempre presentes em seus textos, o que lhe rende constantes comparações como um "Edgar Allan Poe" latino. Semelhantemente, sua vida foi dramática e turbulenta, marcada por tragédias como: a morte de seu pai, vítima de sua própria arma que acionou sozinha; a morte acidental de seu melhor amigo por uma arma de fogo disparada por Quiroga; ter encontrado o corpo de seu padrastro que sucidou-se; e a perda de sua jovem esposa, também vítima de suicídio.
Aos 58 anos, diagnosticado com câncer, Quiroga tira a sua própria vida. Dois anos depois, sua filha mais velha também o faz, seguida pelos seus outros dois irmãos anos mais tarde. Todos mortos por suicídio.