Semana da Consciência Negra
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Quando começamos a apreciar alguma sonoridade específica, quase sempre desenvolvemos o, assim chamado, gosto musical influenciado por alguém bem próximo, como os pais, amigos e tal. Comigo não foi diferente. Ouvia o que era tocado em casa e o que todos ouviam no rádio. Apesar da forte influência que tive do meu irmão mais velho que gostava de sintetizados como Jarre, Kitaro e Vangelis (ouvindo esses sons por tabela eu tive experiências que contribuiram, acredito, para que eu desenvolvesse um critério mais sofisticado pra música), me lembro que eu também ficava direto com o ouvido no radinho só nos rock-pops do momento. Meus primeiros discos foram The Cure, Nirvana e .... Alanis Morrisete (eu estava apaixonado), coisas que eu chamava de rock. Anos depois eu passei à desfrutar do blues. Eu costumava frequentar um espaço chamado Terça Blue, uma lanchonete onde algumas bandas desse estilo tocavam e a turminha nova do grunge se misturava com os coroas vestindo camisetas da Casa das Máquinas e todo mundo se entendia. O blues é um som positivo, amigável e eu adorava as improvisações ao vivo.
Foi nesse período que aconteceu minha primeira experiência, de muitas outras que tive, com albuns musicais. Alguém me emprestou uma coletânea da primeira fase do Fleetwood Mac, uma blueseira "raíz" bem legal. Nela havia uma faixa que se chamava "I'd Rather Go Blind" que era cantada pela Christine McVie, a vocalista da banda em 1970. Resumindo, eu pirei naquele som. Fui atrás pra saber mais sobre o disco que tinha aquela faixa, e acabei descobrindo que a canção foi gravada originalmente por outra cantora alguns anos antes. Ela era... Etta James.
O trabalho dela despertou meu interesse por R&B, Jazz, Soul e através desse som eu passei a conhecer algumas cantoras que ouço muito até hoje como Nina Simone, Billie Holiday e a fantástica Bessie Smith. Sem dizer que interpretações dela como em "In the Basement" me fizeram entender que a voz da Janis (que eu considerava única) não era tão original assim e existia muuuuita vida fora do mundinho do rock n' roll. Esse foi, acho, meu primeiro passo para o ecletismo.
Quanto a Etta, ela faz turnês até hoje com seus filhos e em 2008 ela foi interpretada pela Beyoncé Knowles no filme Cadillac Records.
16 de novembro de 2010 às 03:00
↓
Porr.ETTA ela e o desenho também!
Coisa boa, tenho um CD onde ela canta IMAGINE do John Lennon!
Muito legal!
:)
P.S.: Caro Fernando, estou com um probleminha lá no "toonpool".
Não estou conseguindo postar mais desenhos lá.
Não achei o e-mail deles lá,
pra saber o que está acontecendo com minha "conta".
Sabes como resolvo?
Abração!
16 de novembro de 2010 às 05:03
Porr.ETTA!!! =D =D =D Puxa! Só você mesmo! Eu ri muito com isso. Valeu!
Vou procurar conhecer essa música. Obrigado pela indicação.
Quanto ao Toonpool. Eu entrei na sua página e ela está ok. O que acontece as vezes comigo (e imagino que seja o seu caso) é que a conta "desloga" sozinha de vez em quando e é preciso entrar com usuário e senha de novo. Você já reparou se é isso? Confira na barra superior se está escrito "login" ou "logout". Se estiver "login" é só entrar de novo. Se for outra coisa, tente contato com eles: http://www.toonpool.com/faq.php?page=contact
Se precisar, diz aí, ok!
Abs!