O PROCESSO
"Não. Eu recuso toda esperança, sublimidade desconfiosa,Eu sou uma estranha ao seu mundo, e convido
O frio do seu túmulo ignóbil, tão mesquinho, tão pequeno,
Para eu declarar, na contemplação dessa noite imensa,
Que uma vez que o nosso sangue esfria, é o fim de tudo."
- Anna de Noailles
Anna, a condesa Mathieu de Noailles, nasceu na França em 1876. Talentosíssima escritora e poeta, foi a primeira mulher a se tornar Comandante da Legião da Honra e a primeira mulher a ser recebida na Academia Real Belga de Literatura Francesa. Quanto aos seus méritos profissionais, também foi contemplada com o "Grand Prix" da Academia Francesa em 1921.
Declaradamente adepta dos pensamentos niilistas, poucas coisas lhe despertavam tamanha atração quanto a morte e a aniquilação, assuntos esses explorados ao extremo na maioria dos seus poemas. Por outro lado, Anna não fazia o tipo "artista reclusa". Ela era muito viva e popular na sociedade francesa, sempre presente nos círculos da elite intelectual, tanto que foi imortalizada por famosos artistas da época, como Kees van Dongen, Philip de Laszlo e Auguste Rodin.... aliás, ainda hoje pintam retratos dela.
Finalmente, em 1933 Anna encontra pessoalmente a morte. Seus restos mortais estão sepultados no famoso cemitério Père Lachaise em Paris.
Fontes: www.wikipedia.com, annadenoailles.com
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