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Lounès Matoub foi um cantor e compositor Berbere muito conhecido no norte da África devido sua firme postura atéia, secularista e anti-árabe. No final dos anos 60 o governo Argélio estava introduzindo uma política de arabização no sistema de ensino, abolindo a língua nativa e o Francês. Lounès, ainda adolescente, se rebelou contra o sistema e optou por abrir mão do ensino formal.
Munido com uma guitarra artesanal e uma identidade social anarquista, ele partiu para França e lá começou sua carreira musical, voltando a morar na Argélia anos mais tarde. Muito bem sucedido desde seu primeiro álbum, ele gravou 36 discos e também compôs para outros artistas. Suas músicas falavam clara e diretamente sobre a causa Berbere, democracia, liberdade, religião, amor, exílio, paz e direitos humanos. Ele foi o único artista do norte da Africa a confrontar abertamente o governo e a criticar severamente o presidente.
Os movimentos políticos que ele participou lhe renderam 5 tiros, prisões, um rapto e até uma pena de morte, não consumada devido a pressão do povo. Em 25 Junho de 1998, o carro de Lounès foi parado em uma blitz policial enquanto ele estava dirigindo em uma estrada montanhosa no leste da Argélia. O automóvel foi alvo de tiros por homens mascarados, que mataram o cantor e feriram sua esposa, Nadia Matoub e duas irmãs-de-lei.
Uma semana de violentos distúrbios seguiram a sua morte. Jovens manifestantes entraram em confronto com a polícia e atacaram propriedade do governo. Até hoje seu assassinato não foi esclarecido, pois não se tem provas que isso tenha sido, ou uma obra do governo ou de terroristas muçulmanos.
Lounès Matoub é lembrado como um herói, mártir e como um símbolo da luta pelos direitos culturais.
Fonte: merip.org, wikipedia.org
Lounès Matoub foi um cantor e compositor Berbere muito conhecido no norte da África devido sua firme postura atéia, secularista e anti-árabe. No final dos anos 60 o governo Argélio estava introduzindo uma política de arabização no sistema de ensino, abolindo a língua nativa e o Francês. Lounès, ainda adolescente, se rebelou contra o sistema e optou por abrir mão do ensino formal.
Munido com uma guitarra artesanal e uma identidade social anarquista, ele partiu para França e lá começou sua carreira musical, voltando a morar na Argélia anos mais tarde. Muito bem sucedido desde seu primeiro álbum, ele gravou 36 discos e também compôs para outros artistas. Suas músicas falavam clara e diretamente sobre a causa Berbere, democracia, liberdade, religião, amor, exílio, paz e direitos humanos. Ele foi o único artista do norte da Africa a confrontar abertamente o governo e a criticar severamente o presidente.
Os movimentos políticos que ele participou lhe renderam 5 tiros, prisões, um rapto e até uma pena de morte, não consumada devido a pressão do povo. Em 25 Junho de 1998, o carro de Lounès foi parado em uma blitz policial enquanto ele estava dirigindo em uma estrada montanhosa no leste da Argélia. O automóvel foi alvo de tiros por homens mascarados, que mataram o cantor e feriram sua esposa, Nadia Matoub e duas irmãs-de-lei.
Uma semana de violentos distúrbios seguiram a sua morte. Jovens manifestantes entraram em confronto com a polícia e atacaram propriedade do governo. Até hoje seu assassinato não foi esclarecido, pois não se tem provas que isso tenha sido, ou uma obra do governo ou de terroristas muçulmanos.
Lounès Matoub é lembrado como um herói, mártir e como um símbolo da luta pelos direitos culturais.
Fonte: merip.org, wikipedia.org
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